quinta-feira, 19 de novembro de 2009


A minha experiência em dublin?
My experience in Dublin?

It’s hard to describe…at least for now. Maybe when I leave Ireland for good I’ll know exactly what to think of my experience.
I know for now, that I like walking down the streets. I feel comfortable and free.
There are young people and many nationalities. Everything is very unexpected here, never know what’s going to happen. And I like that.
I like being Portuguese here…but for no special reason. Maybe because I know that I don’t belong here and that gives me some sort of power. I don’t feel superior…no, it´s not that. I guess I feel really good on my own skin and history.
I’ve learn to appreciate my country, even though I don’t feel like moving back there now, some place else maybe but not Portugal. Not for now… But yes, I now appreciate Portugal, the weather, the culture, the food, the wine, the beach…. And that’s thanks do Dublin.
Dublin, I know Dublin better then I know Lisbon, funny isn’t it? And I like Dublin, I never disliked it.
For all that this city has been offering me. For all that I’ve been learning here. For all the experiences, all the opportunities and all the blessings that has been given to me.
I might have never been sick so many times in my life like I've been since I got here, then my house was broken in (someone stole mine and my friends laptop), your door kicked during Saint Patrick’s, issues with housemate etc. It doesn’t really matter; I came because I was bored. I wanted so many things. I’ve been getting it all.
People seem to see me here,Who I am.
And I can only be happy about it

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Não conseguia respirar, tinha que sair.

Uma pessoa sozinha num pub/bar é olhada com estranheza.
Um grupo levanta-se para se ir embora, um dos individuos ao passar por mim olha para trás para me ver a cara.
Um bêbado insiste em olhar para mim. O corpo dele treme. Eventualmente levanta-se e começa por se introduzir, não ouvi o nome dele e respondo - “No, Sorry, I don´t want to talk”. Ele fica decepcionado e não me chateia mais, apesar de vez em quando ainda olhar na minha direcção.

Não me sinto invisível e sinto-me ok. A música eleva-me. Aquele som da guitarra eléctrica. Que instrumento versátil, forte e sedutor. Tão cheio de personalidade e ainda assim consegue incorporar diferentes personagens. O som da guitarra pode ser incrivelmente sexy e esta noite a guitarra provou isso.

Estou bem. Só me apetece chorar e rir às gargalhadas mas em vez disso bebo mais um pouco dessa bebida escura que hoje sabe a sal.
Quero mais, sinto-me oca por dentro. Quero estar sozinha, estou sozinha e quero abraçar.

Olho lá para fora e parece que estou em Nova York, mesmo nunca tendo lá estado parece que estou em Nova York.

Nesta cidade pequena cheia de tanto. Por onde andas tu?

Fui falar com o baixista e ele conhece-te.

Meia hora depois tu apareces-te e não me abraçaste.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estarei eu no lugar certo? Haverá tal realidade para alguém; estar no lugar certo?

Estou doente, mais uma vez estou doente. Já perdi a conta de quantas vezes já fiquei doente desde que me mudei para esta cidade. Certo é que bem me recordo das duas últimas vezes que fiquei doente; acabei na sala de emergências.
Fui a pé até ao James Hospital, que fica a 10 minutos a paço rápido. Não faria sentido ir de táxi e pagar um balúrdio. A smokes foi comigo e fez-me companhia por algum tempo até que teve de se ir embora de volta para a Universidade.
Bem...mostrei o cartão Europeu de Saúde, preenchi uma ficha e fui vista por uma enfermeira que de seguida mandou-me esperar a minha vez na sala comum. Durante as mais de 9 horas que lá estive contei quantas pessoas alcoolizadas deram entrada no estabelecimento: Oito no total.
Talvez o serviço de saúde da República da Irlanda (que diga-se de passagem é um dos piores da Europa) devia tomar em consideração criar uma ala de “emergência “ somente para essas pessoas alcoolizadas.
Das duas vezes que estive (Março e Julho) na sala de espera das urgências tive que aturar bêbados a queixarem-se, a mandarem vir com a vida, com o sistema hospitalar (“I’ve been here forever”), a tropeçarem, a caírem…no geral a incomodar os pacientes e o staff to hospital com o cheiro e a presença insignificante do estado miserável deles.
Das duas vezes senti o mesmo, pena e desprezo por eles, bêbados. Estão ali a ocupar cadeiras, a passarem afrente de pessoas que estão doentes por circunstâncias acidentais, como estar com uma forte gripe, ter batido com a cabeça no armário devido a sua doença prolongada de Alzheimer, uma reacção alérgica fortíssima (rapariga rodeada por amigas espanholas histéricas que tentam confortar a rapariga que tem o top todo subido e coça sistematicamente as costas cobertas de enormes borbulhas encarnadas), ou uma criança de partiu o pé ao brincar durante o intervalo da hora do almoço na escola nessa tarde.

E estes bêbados estão aqui sem vergonha a pedir cuidados. 

Em Julho visitei a sala de emergências novamente. Sabia todo o processo; mostrar o cartão Europeu, preencher a ficha (onde o meu nome completo de seis nomes não cabe na linha estipulada), ser logo vista por uma enfermeira (desta vez um enfermeiro e uma enfermeira) para avaliar o meu estado. Com dificuldade expliquei os meus sintomas ao longo dos dias e disse que era-me muito doloroso engolir e falar. O senhor observou-me a garganta e fez uma cara surpreendida e séria. Chamou a outra enfermeira para observar-me a garganta tendo a mesma reacção que ele. Tiraram-me a febre, tensão e desta vez imprimiram-me uma pulseira hospitalar com o meu nome e com o nome do hospital.
Fui então sentar-me nas cadeiras de trás para ninguém olhar para mim e para eu ter controlo visual completo daquele espaço cheio de gente doente.

Sentia-me mais fraca sempre que olhava para ela. Aquela pulseira despertava-me pensamentos como: - Sim estou num hospital, sinto-me horrivelmente horrível em todos os aspectos. – Há pessoas nojentas á minha volta. – Sinto inúmeras bactérias e infecções no ar, nas cadeiras, no chão… - O meu pulso está fino e branco, sinto-me tão fraca. – Estou com nojo de mim e com nojo de todos, não quero que ninguém olhe para mim, não consigo e não quero falar com ninguém. – Tudo me irrita, tudo me incomoda. – Odeio, odeio mesmo hospitais, não há nada de positivo neles.
A certo ponto vi o mesmo rapaz a sair da ala de emergência que eu havia ter visto em Março. Digo rapaz porque parece-me que tenha entre 20 a 23 anos de idade. Ao vê-lo pela primeira vez fiquei muito surpreendida e envergonhada por eu ter estado o dia todo a queixar-me por estar assim tão doente. Grande parte da cara dele estava em carne viva coberta com um plástico transparente.
Passados estes messes nada parecia ter mudado. A cara dele continuava brutalmente queimada, e ele entrava e saía lá para fora, presumo eu para fumar um cigarro, sempre com uma postura firme, séria e com um andar confiante e destemido, como se nada de anormal passasse-se com ele. Eu com medo e curiosidade olhava sempre para ele, escondida lá trás criando histórias dramáticas para explicar o sucedido. Não sei como ele era antes, mas agora e sempre ele vai ser um homem marcado. Ele nunca vai esquecer o que lhe aconteceu. Os espelhos, as vitrinas nas ruas, os olhares das pessoas, as crianças a apontar, as dores que sentir, a sensação do vento e dos raios solares, o toque dos seus dedos a passar o gel de tratamento… tudo isso e mais vai assegurar a vida da memória e tudo isso e mais vai formá-lo como alguém muito diferente. 

Entretanto por volta da onze e meia o Darren veio ter comigo. Eu estava no hospital desde as cinco e meia da tarde e disse-lhe que não valia a pena vir ter comigo pois seriam muitas horas de espera, sem nada para fazer. Mas ele insistiu dizendo que já tinham passado várias horas e eu estava sozinha.
Fiquei nervosa sabendo que ele chegaria a qualquer momento e fiquei envergonhada quando ele apareceu. Isto porque eu estava branca e amarela, fraca, ranhosa, com os olhos feios, com dores de cabeça, com dores musculares, sonolenta, cansada, sem paciência, e com as amígdalas lentamente a asfixiar-me…e ele nunca me tinha visto assim. 
Vá lá que quando me viu foi querido e sorriu.

Não querendo acreditar eventualmente chamaram Isabel Cousta di Macíduo (Costa de Macedo). Lá dentro fui muito bem tratada, melhor ainda que da última vez. Claro que houve a mesma conversa sobre Portugal “Oh the Sun” “Oh, so lovely” blá blá blá… 

Fui tratada por um médico muito agradável que depois de analisar o meu estado levantou-se e voltou com outra médica para ter uma segunda opinião. Adorei a sensação de ter dois médicos jovens simpáticos e profissionais a discutir a melhor opção de tratamento para mim. Ao chegarem a um consenso o médico explicou-me o que iria fazer para me por melhor. Eu pedi para ser deitada numa cama porque sentia-me muita fraca e a ideia de perfurar a minha veia no braço esquerdo e ficar lá com uma agulha enfraquecia-me ainda mais e tinha medo de desmaiar. Já conhecia a sensação, seria a segunda vez que ia ficar a soro e é tudo horrível, do momento que se enfia aquela agulha comprida, sentir aquela água suspeita a cair lá de cima a percorrer um tubo de borracha transparente e entrar directamente na minha veia que entretanto fica inchada até ao momento de tirar a agulha e ficar com o braço com nódoa negra e todo dorido. Blahr. 
Antes de me porem a soro, (dois sacos grandes) o médico injectou-me lentamente um saco de antibiótico. Assim que o líquido entrou na veia comecei a sentir um ardor muito forte no braço que percorreu o meu corpo todo. Fiquei confusa, desconfortável e nervosa a olhar para o médico e para o Darren. “Dr. are you sure this is ok? I’m feeling some really weird things!.” A resposta foi óbvia: que sim era normal…
O Dr. foi salvar mais pessoas e eu e o Darren ficamos ali a tirar fotografias e a rir do meu estado. Ele cheio de paciência e boa disposição mesmo sabendo que teria de ir trabalhar dentro de umas horas. Falei com a minha momy ao telemóvel a resumir a saga que foi e de como aquele antibiótico miraculoso em minutos amaciou as minhas amígdalas permitindo-me engolir e falar sem doer. E… claro fiz-me de mariquinhas para receber uns miminhos – “coitadinha da minha bibinhas, longe sem os meus cuidados”. 

O Darren levou-me de táxi e quando cheguei a casa era 5:30 da manhã.

Aqui estou eu doente a escrever. Estou doente mais uma vez. Já perdi a conta de quantas vezes já fiquei doente desde que me mudei para esta cidade.
Parece-me que não vá ter de ir às emergências desta vez. Sinto-me melhor, bem melhor. Ainda assim não me deixo de questionar se estarei eu no lugar certo? Existe a realidade correcta de estar no sítio certo? Como se descobre isso? 

Agora dói-me a cabeça por causa das relações humanas – Fucking pain in the ass. Não percebo nada, é tudo demasiado complicado demasiado contraditório.
Mas agora de nada interessa. É outra história…bem comprida e bem difícil de se escrever.

A completely different story…maybe to be unveiled another time. Not tonight though, not tonight.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

I don't and I won't be afraid.I won't be ashamed. I want to feel.

I want to feel

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

As if you asked for this much
As if you expected so much.

As if you thought you could
As if you knew you would.

With all the smoke containing air,
Bright lights come along
They’ve been there lying… among the common.

Different forms get together; there’s gold and the It is penetrated.

The Creative speaks

And all is so superior,
Beyond the false reality,
The Creative is far
Far from the machine, the hungry common, the rotten scale.

Creative is
And
Since
Proved
adored
let the Creative
in transformation
Shut down the shutters
Caress the destruction
the Creative
So be .

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Oiço a chuva inconsistentemente…
Oiço então um vento quente a tocar nos pinheiros – é a minha verdade hoje, agora.
Oiço lembranças que ainda existem
Revejo imagens que ainda caminham
Sinto coisas – achava-as mortas

Não passou assim tanto tempo
Não passou assim tanto tempo
O surpreender é o sempre
E no sempre há alegrias escondidas e simples
Tão simplesmente…simples

Já não sei escrever
Já não sei perceber
Nunca entendi a razão pelo que…
E
Nunca soube sentir como os “normais”.
Quem?

Isto é tudo muito estranho
Tudo muito estranho.


Mas estou assim… bem
Tem tudo muito mais valor e mais importância,
E por isso estou bem.

Ontem ao ir para a praia perdi-me.
Ao andar nas rochas desequilibrei-me.
As notícias na TV soam-me mal.
Não consigo comer de manhã,
O sol queima cruelmente a minha pele.
O meu cão ao me ver chorou canidiamente.
Ao ver Lisboa, ainda a voar, deu-me um ataque de alergias.
Não tenho planos por agora, sabe bem…
O calor emociona-me

E eu ainda sinto tanto
Demais, certo?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Hugh - "...remember that words are signals, counters. They are not inmortal. And it can happen - to use an image you'll understand - it can happen that a civilisation can be imprisoned in a linguistic contour which no longer matches the landscape of...fact"

Translations by Brian Friel

terça-feira, 7 de julho de 2009

Notas soltas - County Claire, Doolin, Ireland

No pais mais musical e literario
A cultura e assim
E esta e diferente como todas as outras.

Sao onze da noite. O comum onde as pessoas reunem-se; a luz e pouca o balcao e comprido e ha varias mesas e cadeiras. Desta vez ha gentes de diferentes idades, ouvem-se americanos entusiasticamente a falar enquando bebem uma pint de Guiness ou uma pint de Carlsberg. E um lugar onde ha fortes ligacoes com os USA - imigrantes e visitantes. Nas paredes vem-se dolars colados e fotografias de musicos de musica tradicional, presumo eu que sejam importantes ou famosos.
Sentados no centro do pub ha quatro musicos, a senhora toca violino de costas para nos.
O cheiro a alchool precorre o espaco a musica aguda quase que abafa as conversas soltas. Ao olhar para debaixo das mesas veem-se pes a seguir a rapidez da melodia. Ha quem acompanhe com palmas ou apenas discretamente movendo a cabeca ou com maos na mesa ou no colo.
O som e contente, forte, organico e de personalidade forte; unicamente proprio.
As pints comecam a dar efeito. As gargalhadas nao tem vergonha, e eu nao paro de sorrir.

La fora o silencio vai aumentando a medida que vamos andando. Damos a mao porque a escuridao e tanta. O ar esta morno. O campo esta tao calado que ha profundidade em tudo... por isso temos que nos rir baixinho.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

I was sick of home
I was suppressed by everything
I was consumed by TV
Lazy, bored, dead

My soul was sick
My heart damadge
My head infected, full of shit

Now and then I miss home
Amazed by every blossom
Happly consumed by a city
Energyzed, busy, alive

Everyday I'm in love
Grateful for what I have back there
So grateful for what I have here
Looking forward for what is yet to come

It is what it seems to be


Por agora me imagino-me na varanda de bikini sentada no cadeirao com as pernas esticadas
O Harumi a pedir-me para ir a rua
O Gauldin a derrenter no sol
A musica a passear pela casa a cantar:

"O Pato
Vinha cantando alegremente
Quém! Quém!
Quando um Marreco
Sorridente pediu
Prá entrar também no samba
No samba, no samba...

...

Quém! Quém! Quém! Quém!"

Daqui a uma hora vou ate as minhas Avenkas mergulhar
Talvez depois beba uma super bock acompanhada por tremocos
Sao 19:20. Ponho os headphones e vou andando.
Ao chegar a rua assobiu e logo vem ele a correr
Dou aos dois de comer.
Abro a janela da sala e sento-me ao comprido a ver as noticas na SIC
Mexo no meu cabelo...esta encaracolado e humm...sabe a sal.
- Maeeeeee o que e o jantar?

terça-feira, 5 de maio de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Que ser EU oh sua realidade controcida?
E demais, e demais para se aguentar.
Chegas a ser tortura vincada com toda essa forca e perspicacia.
Tudo isso assim muito contido, nao consigo respirar.Nao o consigo Ser so.
Imagens distorcidas, sem preencipio e sem fim, sempre a baterem contrar mim constantemente. Essas imagens acompanhadas por cheiros, sons e memorias por identificar.

Nao me roubes a alegria, nao escondas a realidade pura que eu tanto faco por ver.
Ate no meu dormir me has-de incomodar?
Porque motivo? Mostra-te de uma vez por todas e ao te definires desaparece, desaparece de mim.
Quero-me em harmonia e em plenitude ou algo assim parecido.
Demonios assim nao os quero.
Adeus. Um forte adeus. Vou dizendo-o ate se calar, calar esse incessante de merda da minha mente.

domingo, 29 de março de 2009

countryside...
coldness
nice
screams
screams from upstairs...

There is a dog
There is internet...

It reminds me of something... very familiar... very cosy...


Portugal...Ireland.

Red hair and blue eyes...

Don't know actually.

I'm just Invisible

I'm just Invisible...

terça-feira, 24 de março de 2009

My life at the moment

Fazer sopas na Bimby
Deixar as chaves penduradas no lado de fora da porta
Aulas de yoga
Aulas de teatro
Portateis roubados
Bebes, criancas e bebes e criancas
Praia, fogueira, e por-so-sol ha portuguesa
Jogar frizzbee no maior parque urbano da Europa
Carros arder
Carro arder a metros de casa
Dancar dancas irelandesas
Porta de casa arrebentada por vandalos
Festa da panqueca
Festa de chocolate
Sonhos e dejavus
Noites de quinta-feira na universidade
Noites passadas no sofa a delirar
Noites no sofa a ver livros de arte
Noites com vinho montepulciano d'abruzzo e cerveja Guinness
10 horas de espera nas urgencias num hospital para ver um medico
Durante as 10 horas, 6 pessoas bebadas deram entrada no lobby das urgencias
Ataques de choro
Ataques de riso
Ataques de ansiedade
Curso de frances na biblioteca publica
Saudades de muita e pouca coisa







.....

segunda-feira, 23 de março de 2009

Way 2 much
pfffff
Nem da para escrever
Nao da.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Isto sim,
Estou mais proxima de uma realidade; amo-a

Tenho tanto tanto que nem consigo escrever, nao sei se vou conseguir descrever

Ha tanto por dentro, por fora, por todo o lado de todas as formas

Tremo de choque, gerando apreciacao


I'm so glad

Very glad to know that so much more is coming
Just want more















*teclado e de outra especie, nao tem acentos.

terça-feira, 3 de março de 2009

The girl feel's too much
The girl thinks too much

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

HEY - GET UP! There here!
- Eles quem?
- What do you mean? Os "gajos do CSI", estão lá em baixo à porta!
Voltando ao dia anterior, o dia comercial do amor, após ler a mensagem do dia que dizia algo como: "O amor esta no ar! Abra o seu coração..." sai de casa atenta à energia que circulava nas ruas por onde passava. Atenta às caras das pessoas, aos movimentos corporais, às atitudes... Vi muitos homens com flores e presentes nas mãos, e as pessoas no geral pareciam agitadas e corporalmente mais soltas (talvez entusiasmadas). Pareceu-me portanto natal; uma energia composta por felicidade consumista, felicidade amorosa/afectiva e uma outra felicidade qualquer (não senti infelicidade por parte dos solteiros, divorciados e viúvos).

São 19:15, voltei para casa.
Ajudei-a a arranjar-se, a pôr-se especialmente bonita e a fechar o presente na caixa da loja. Também partilhei o excitamento feminino (ooooh my God - rápido ele deve estar quase a chegar! - ai que gira, sim fica super bem!): sabendo que dentro de uma hora eu iria tomar banho, fazer o meu jantar e colocar me confortavelmente no sofá com o meu throw e ver um filme (ainda não tinha Escolhido)
Ia ser uma noite boa. Assim na minha companhia.

Acontece que os planos eram outros. Entre as 4 e as 7 da tarde alguém decidiu entrar na nossa casa e mudar as nossas vidas.
Acabei então por não jantar sozinha, acabei por não ver filme nenhum (nem cheguei a escolher), acabei por ir mais tarde para a cama e acabei mesmo por chorar (sem estar sozinha).

Pelas 20:30 Quando ele chegou com umas flores e um cartão nas mãos foram os dois ate ao quarto dela e abriram os seus presentes. Ouvi as reacções: contentes e entusiasmados.
Quando desceram, vi-os a porem os casacos e a saírem de casa com a minha voz a ficar atrás da porta - Have fun! Enjoy yourselfs.
Imediatamente ouvi o silencio que se instalara na sala ali comigo: incomodou-me, por isso subi as escadas a correr para buscar a minha companhia musical.
Ao acender a luz olhei o chão, não estava lá.

- What?

A partir daqui devo ter tido uns 20 minutos ou ate mais de desvario meio lunático.

Fui louca durante aquele tempo, a correr a casa de cima a baixo, de uma ponta a outra. Soluçando e falando comigo mesma para tentar fazer sentido, tentando perceber - onde estava a realidade desta vez?


Tive de lhe ligar para confirmar que facto eu não estava louca. A noite de amor deles teve então de terminar mesmo antes de começar.

Dial: 112 - Hello can you please connect the line to a Garda station please? Yes, I believe my house was broken in. Ok, thank you.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

If you passed by a house and see there was a key hanging on the door lock.
What would you do?

If you were walking on a street and see an harmless girl ( you know where she lives), would you go closer and take her house key from her pocket?

If you thought it was easy to get in someone's house through the back door, would you jump over the neighbours’ back gardens and go in the house? Would you dare do that?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

It’s what you gain and what you lose when you set yourself in such an enormous change.
When the sun starts going down I start to get anxious.
The hours ahead,
They are coming
My feet get surrounded with cold, more than they were before and my soul goes somewhere far. Way far.
One more night full of dreams is heading towards me, once more.
It’s only me and no one else. So please, pity me this night.
If that makes me feel better, please do so.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Keeping me aware that I am here

Dear lover, my back hurts after a long night; my back hurts for no apparent reason. The sun is coming very soon and I stand here looking at the emptiness of my surroundings. I can’t breathe, so I decide to go and sleep. So I crawl. I feel so weak, yet so hopeful for tomorrow. I crawl to you from miles apart in time. My eyes hurt for all the talking they did, they said so much, they always do.
I feel weak. My existence crawls in my body, for I can’t breathe.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Cessa esse controlo. Deixa o controlo baixando o segredo para todos. Deixa-o guardado para explodir nas caras das vítimas e eu sozinha longe de casa a ver a luz amistosa a esperar a nova fase.
Lembro-me como os teus olhos deitaram-se ao me ver aproximar.
Controlo em segredo, assim foi colocado por escolha própria. Muitas vezes já foi como foi, tudo ali em baixo, escondido a gritar por entre sonhos, arranhado o subconsciente. Então, já sei que tenho que dançar para expelir tudo o que me esconde. Vou ousar e andar por ai como se perdida mas com as certezas suficientes para viver mais dez anos.
Lembro-me assim para não esquecer.
Que pena...
Não há medo.
Não há medo.
Até a mim
Ainda há tempo.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Da luz daquele um dia,
choro falso de sentido
Não acaba a memória,
Aquela.
Não acaba o presumir,
Daquilo que foi?
Foi.
Tu viste-me naquele palco
Palco.
Tu viste-me, e eu te brilhei
Brilhei no palco.
Tu viste-me brilhar, e depois...
A ti, te brilhei.
Olhos que sorriso não acaba, não se altera, não se confunde, não se esquece.
Naquilo dia que começou.
No palco me viste.
Eu Brilhei.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

What if?
What if in one day you ran for miles in a small girth, where information was duplicated and molecules had a soul?
You believed for once, for once you believed that the information was turned upside down in order to clarify.
You cried becoming stone as I cried all alone, I felt like a victim, pitifully misunderstood.
Then I walked towards me since I was alone in a night full of all wickedness’s, where screams in me said: When someone sets all the flaws that men condemned, the individual cannot overthrow himself.
And I once more failed in thesis, failed in being silent, failed in conquering the resolution.
For I am sorry.
So sorry.
A desculpa de existir
A mim me culpo.
No dia em que abrir os olhos hei-de morrer…
Morrer naquele prazer todo que hei-de ver.

domingo, 4 de janeiro de 2009

If I just
Could I go?
Deep in it
Just for once
Once it’ll be
For I just
Deep would flow
I could go
In it is
Once for many
Many more
It will be
If we just..
Tomorrow more.