segunda-feira, 31 de março de 2008

sábado, 29 de março de 2008

Forever young

sexta-feira, 28 de março de 2008

domingo, 23 de março de 2008

Ela deve deixar esta emoção para outro dia.
O sono está por perto e os sentimentos algures esquecidos.
O que é que importa?
Quem é que se importa se ela própria acha que não deve haver importância alguma.
Nunca houve más intenções.
Nunca houve maldade nos actos.
Havia apenas um querer.
Havia uma vontade cheia de sombras.
Porque o tempo não tem medidas.
Porque ela não sabe quando chegará aquele dia.
Porque ela pensava que estava mais perto…

quinta-feira, 20 de março de 2008


Closer
Much closer

quarta-feira, 19 de março de 2008

I rather dance
I rather dance then talk to you

sexta-feira, 14 de março de 2008

Vamos lá ver se de hoje em diante as coisas vão mudar de uma força bem agressiva; não dormindo.
Vi a luz a romper os estores da sala. Ouvi os homens do lixo, de seguida um ou outro passarinho, depois carros e mais passarinhos, motas e outros automóveis pesados. Entretanto desligo as luzes da sala. E vou devagarinho abrir o estore, tentar não fazer barulho. Fico algum tempo (suficiente para ser considerado bastante) a olhar pela janela. Apoiada no sofá olho a gradual intensidade da luz do sol a bater nos prédios da frente. Vejo pessoas andar em direcção da estação a passo rápido. Vejo carros a vir do fundo da rua ainda com os vidros embaciados da humidade. Vejo duas andorinhas a fazer acrobacias no ar…as primeiras andorinhas que vejo este ano (bom presságio para mim). Vejo uma pomba branca sozinha a andar no descampado aqui em frente. Vejo um melro em cima do poste e mais ao lado num cabo de electricidade um pardal verde muito pequenino. Entretanto vão passando (voando) pássaros enquanto a luz vai ficando mais óbvia e o mar lá no fundo vai ganhado mais tonalidade (parece sereno). Bocejo uma vez e lembro-me que faltam muitas horas até poder dormir. Sento-me e tento visualizar o que posso fazer hoje. Percebo que tudo o que poderei vir a fazer inclui gastar dinheiro… menos uma coisa; arrumar papeis, arrumar as barbies que estão sem uma cobertura de plástico há três semanas, arrumar os livros na estante, limpar o pó, aspirar, mudar os lençóis, deitar coisas para o lixo, tirar roupas para dar aos pobres, mudar a ordem dos quadros na parede, deitar tubos de tinta e pincéis secos, entre outras coisas…
Pois... afinal não é apenas uma coisa que eu posso fazer sem gastar dinheiro, tenho várias escolhas, mas a verdade é que todas essas coisas mencionadas se encontram no mesmo espaço. Espaço esse muito pequeno.
Parou na rua da frente mais um camião do lixo. Ou talvez seja um camião de um dos contentores de reciclagem… não sei e não me apetece ir ver. É me completamente indeferente.

O camião está ir embora. Há menos barulho agora, só um bocadinho menos.
Entretanto eu começo a ter muita sede.
Começo a olhar para as almofadas ali no sofá.
Sentir um peso na cabeça...
Vou fazer uma torrada e ver TV Shop. Hum, visto que são 8:05 é possível que talvez esteja a dar algo minimamente suportável de se ver.
Se eu tivesse algum meio de teletransporte ia sem pensar duas vezes para a praia. A minha praia que hoje parece especialmente serena.

terça-feira, 11 de março de 2008

Pessoas á minha frente e nos lados, não me lembro se alguém disse alguma coisa. Depois foi pegar naquela arma, algo que nunca peguei por desprezo e por medo de algo tão terrível criado com o propósito de matar.
Encostei -a na minha testa, mas não podia ser.
Encostei-a no lado direito da minha cabeça, também não podia ser.
Encostei-a atrás na minha nuca, aquela zona tão sensível ao toque, aí era certo.

Não senti ódio, nem tristeza. Senti que era algo natural. Não pensei em ninguém, e não sei de que forma eu pensei em mim.
Senti uma dor que não me magoou, foi estranho, não sei como explicar, foi como se uma luz sólida e envenenada tivesse entrado em mim e levar-me para fora.
O pior foi depois ver o meu irmão correr em direcção ao meu corpo ali no chão, e vê-lo.
Vê-lo a aperceber-se de que eu não respirava, não reagia, não vivia.
Ele chorou, acho que também gritou, disse várias coisas mas eu não me lembro o quê.

Irmão?

Aí sim doeu e custou-me aceitar o facto daquela situação estar a doer-me. Senti-me inútil e cruel. Ali em pé sem nada poder fazer. Invisível, completamente invisível. O mais invisível que eu alguma vez estive.
Incapaz de fazer-me sentir a qualquer coisa viva. Incolor, insignificante. Bicho sem vida. Rato afogado na sua própria escolha. Tanto frio em tanta transparência.
Uma saudade que surgiu em segundos. Segundos destorcidos. Laços familiares questionados?

Matar-me. Fazer-me desaparecer do plano material e ficar presa no remorso emocional. A tendência é para piorar, cada dia é mais fundo. Fazer carreira, amigos, amor, promessas, projectos, mudanças, tentativas, coisas boas, coisas bonitas?
Matar-me. Ver-me triste e arrependida; querer abraçar.
Matar-me. Sentir o certo gozo por ter tomado tal atitude. Veneno levar-me a ser invisível como nunca o fui e talvez como nunca virei a ser.


Como será renascer-me…

sexta-feira, 7 de março de 2008

Estáva aqui a pensar.
E...
Trata-se então de querer:

acupunctura,
cirurgia,
sessão de regressão,
nutricionista,
reflexologia plantar,
ginástica,
pintar o cabelo,
sessão de tarot,
osteopatia,
massagens (diversas),
análises de sangue,
actividades ao ar livre (diversas)

...

Não, não quero ir aos pormenores. Para já é o que me lembro. Tenho a certeza de que não é tudo, mas neste momento são essas as coisas de que me lembro. São coisas que quero…que…preciso. O resto vê-se depois caso a caso.