sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Blurry glasses
Blurry mind
Hand is weak
Thanks to my weaken soul

Cracking here and there
I hear the winter for the very first time
This year
It’s been a while.

Ring.
Someone at the door
Me looking poorly dressed
Open the door,
-Hello - I hear
Nothing more
I smile and feel terribly drained.
It rains outside
I feel like running
Once ran,
I run,
Me in the rain
Running
It looks tempting...
-Would you like to come in? – I say
-No (all shines)
And what he says next? I cannot hear.

Ears and memory can work so well together at times
Work against its’ own body structure

Now I lay on my bed
The music is gone
The candle in on

For four seconds
I realize
I cannot rhyme.

Turn on the light.

Now

Starting a new book.
I’m on my way now
Nearly finishing my black small writing, drawing and “non-all” friend.

Open the door
Once more
Let him come
Let the rain, wind,
Running thoughts
Come to me.
I need some more

Blurry life with such clear paths
My eyes keep fating into my own images:
Achieve;
Outstanding achievement.

Keep opening the door,
Closer to more,
More,
Always more,

My own dear images,
Under constructing.
As I approach
More solid they became,

Closer and more.
More closer
Closer more

Live to achieve.
Achieve in order to live.

Otherwise
Death

I will die.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Hoje foi o dia em que ela nasceu. Parabêns.

(Demasiado perfeito) – Bjork – Hyperballad

http://www.youtube.com/watch?v=dvVR4700d5o&feature=related

We live on a mountain
Right at the top
There's a beautiful view
From the top of the mountain
Every morning I walk towards the edge
And throw little things off
Like:Car parts, bottles and cutlery
Or whatever I find lying around
It's become a habit
A way
To start the day
I go through all this
Before you wake up
So I can feel happier
To be safe up here with you
It's early morning
No one is awake
I'm back at my cliff
Still throwing things off

I listen to the sounds they make
On their way down

I follow with my eyes 'til they crash
Imagine what my body would sound like
Slamming against those rocks
When it lands

Will my eyes
Be closed or open?
I go through all this
Before you wake up
So I can feel happier
To be safe up here with you


- Estás a divagar, outra vez...

Só imaginando,

Eu sei que mais vale adormeçer, mas não consigo.

Mas...eventualmente, quem sabe...não é?

- Sim, eventualmente. Sim.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007



KAISER CHIEFS


Time on your side that will never end

The most beautiful thing you can ever spend

But you work in a shirt with your name tag on it

Drifting apart like a plate tectonic
It don't matter to me
'Cos all I wanted to be
Was a million miles from here
Somewhere more familiar
Too much time spent dragging the past up
I didn't see you not looking when I messed up
Settling down in your early twentie
Sucked more blood than a backstreet dentist
It don't matter to me'
Cos all I wanted to be
Is a million miles from here
Somewhere more familiar
Oh my god I can't believe it
I've never been this far away from home
And oh my god I can't believe it
I've never been this far away from home
And oh my god I can't believe it
I've never been this far away from home
And oh my god I can't believe it
I've never been this far away from home
Great rulers make for greater glory
The only thing growing is our history
Knock me down I'll get right back up again
I'll come back stronger than a powered up Pac-Man
It don't matter to me
´Cos all I wanted to be
Was a million miles from here
Somewhere more familiar
Oh my god, I can't believe it
I've never been this far away from home
And oh my god I can't believe it
I've never been this far away from home
And oh my god I can't believe it
I've never been this far away from home
And oh my god I can't believe it
I've never been this far away from home


[Instrumental Break]

...


E que bom

que bom

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

-02º

Céu limpo. As árvores nem se atrevem a mexer. A relva brilha nas pontinhas, desco até ao chão e sinto o gelo “mole” ás 20:00 da noite, e pregunto-me como estará a relva às 6:00 da manhã? Ai, coitados dos passarinhos, as aranhas então devem estalar todas; aquelas perninhas... As raposas não me preocupo, viste que já vi duas e têm ar de ser bem quentinhas debaixo daquele pelo bonito.

F****** está friu. Isto é friu. Deve ser terrível morrer gelada.

Pessoas perdidas em montanhas ou florestas, cada segundo que passa...aich. Terrível.
Corpo humano é tao vulneravel não haja dúvida. Por isso que os animais são sagrados aos olhos dos índios da América do Norte; os espíritos protectores; alimentam, aqueçem...Eles reconheçem a importância dos animais. Aquelas peles aqueçem os corpos humanos, aquelas peles que eu jamais compraria e usaria no meu dia-a-dia mas não tenho a menor das dúvidas que num caso de vida ou morte, pensaria na minha sobrevivência e lá tinha que matar um animal – desculpa lá...ham...mas morres a salvar uma vida..arr...desculpa mais uma vez e obrigada.

Acho que o animal ia-me perseguir para o resto da minha vida, isto é...
No caso se sobrevivi ou não.

Temperatura ? -02º

Coitada da minha má circulação. Mas ainda não tenho ódio em relação ao friu. Em Portugal sempre tive. Quer Inverno pavoroso foi o último, então passar o dia na escola que é gelada, ai o auditório, fiquei várias vezes doente por passar lá 4 horas. - “Tirem os casacos, assim o vosso corpo não mexe, quer ver a expressão corporal.”

Puf claro condições óptimas.

For instance:
Uma escola aqui, meninos vão felizes receber os ensinamentos dos professores e, ha! Os aquecimentos não estam a funcionar! Oh well, back to home you go.
Sim, os alunos são mandados para casa.

Portugal? Aquecimento? O que é isso? Miudos são jovens, não percisam, têm mais é que se concentrarem nas aulas – Claro, concentração enquanto o meu corpo sofre com os pés gelados cobertos por dois pares de meias, e o corpo com friu coberto com o casaco que é usado na rua, mais o cascol, e até a luva na mão esquerda enquanto a outra trabalha a tirar apontamentos?

Puf, mas que relíquia, um aquecimento...

Neste momento estou de tshirt a escrever enquanto insectos estálam lá fora. E lembro-me do conforto ao andar pelos corredores e de estar sem casacos, luvas e cascois em qualquer sala de aula na Escola Americana, o chão de borracha era agradável também. Nada de paredes de pedra fria; ai Marista de Carcavelos...ai EPTC, ai...bora lá ir para a biblioteca, está quentinho lá.

Em vez do S. Sócrates ir passear ás escolas de sorriso na cara a dar computadores todo querido armado em Pai Natal bondoso tecnológio...que ofereça sistemas centrais de aquecimento para o bem estar mínimo numa escola, tanto para funcionários, professores e alunos.

Estar num aula a pensar – “ Que friu, ainda falta 40 minutos, que merda”

Resultados muito bons

.

,

!

-02º

O gelo deve estar mais espesso agora,

E acabam de morrer dois casais de aranhas, já velhinhos.

sábado, 10 de novembro de 2007

Very fishy

National Express diz delíciosamente "weird" o seguinte:

We kindly request that you do not bring the following items within your luggage:
Any weapons
Drugs or solvents (other than medicines)
Live or dead animals
Fish or insects
Battery powered wheelchairs/disabled scooters, unless they are pre-booked
Prams
Non folding pushchairs
Non folding bicycles



Sim, porque eu queria levar um esquilo morto para mostrar à minha mãe... pelos visto não posso.

Há pessoas para tudo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

A voz, a voz é tudo não se ouvindo no momento.

E a noite, é na ausência do sol que aconteçe. È o meu imaginar, porque não existe o real... Ainda?

- Não importa agora, continua.

,
O silêncio que fala tudo, e tudo derrete...

Música é percisa, sempre.

No momento ela existe nas mãos e nos olhos ela existe naquele momento assim.

Perdem-se as forças.

Arde tudo.

- Estás a divagar?

Só imaginando,

Mais vale adormeçer, mas não consigo.

Mas...eventualmente quem sabe...

- Sim, eventualmente
.

sábado, 3 de novembro de 2007

Qual o fenómeno do espectáculo - fogo de artifício?

Ali, uma junção de pessoas para aquele acontecimento, o grande fogo de artifício, o maior do país.
Caras de espanto, os olhos ora muito abertos impressionados ou semi cerrados com o medo de serem atingidos. Atingidos por aquelas pequenas pedras coloridas.

Penso por momentos: Perante mim uma enorme e intocável tela de fundo preto. Na tela são atirádos fiuzinhos de uma certa cor que de um segundo para o outro soltam imensa tinta, a tinta é literalmente atiráda agressivamente, borrando a tela com imensa beleza. Várias formas, e junções de cores. Depois a tinta vai derretendo até desaparecer. Uns desenhos mais bonitos que outros, diferentes sets de projecções. Uma pausa (surge uma certa agitação, aproveita-se para comentar e descansar o pescoço), e derrepente a tela é atingida, uma vez e uma outra vez.

- “uah look, look!”

Todo aquele calor humano, todas as cabeças virádas para a tela (vontade de tirar fotografia vista de cima) , miúdos ás cavalitas, aos colos ( o que eles devem pensar? Que é algo da natureza como chover, nevar, um arco-íris, relâmpagos ou trovões?) Trovões bonitos e coloridos talvez.

- “Ahw that’s preety”

Sinto arrepio, e mais arrepios e emoções estranhas e pele reviráda e orgãos internos perturbados com os tiros vindos do lado de fora. Uhou’s ouvem-se num volume abafádo por parte da multidão no meio das explosões repetidas que criam algo que dá prazer aos olhos e aos sentidos. Sorrisos são cumuns, lágrimas silênciosas em certos casos. Vontade de dar a mão, dar um abraço, beijar... e uma continuação de pensar, pensar e recordar. Um choro interno em mim, tão pequena ali. Invisível?

São minssagas, são areias, são pedras preciosas, é pó, é tinta, são magias, são cristais, são efeitos de natal, são fadas, são frutas cristalizadas, são confétis, são brilhantinas, são pózinhos brilhantes, são gomas esmagádas.

Fascínio.

-“Daddy who is making the fireworks?”

Não se ouve resposta alguma.