quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

HEY - GET UP! There here!
- Eles quem?
- What do you mean? Os "gajos do CSI", estão lá em baixo à porta!
Voltando ao dia anterior, o dia comercial do amor, após ler a mensagem do dia que dizia algo como: "O amor esta no ar! Abra o seu coração..." sai de casa atenta à energia que circulava nas ruas por onde passava. Atenta às caras das pessoas, aos movimentos corporais, às atitudes... Vi muitos homens com flores e presentes nas mãos, e as pessoas no geral pareciam agitadas e corporalmente mais soltas (talvez entusiasmadas). Pareceu-me portanto natal; uma energia composta por felicidade consumista, felicidade amorosa/afectiva e uma outra felicidade qualquer (não senti infelicidade por parte dos solteiros, divorciados e viúvos).

São 19:15, voltei para casa.
Ajudei-a a arranjar-se, a pôr-se especialmente bonita e a fechar o presente na caixa da loja. Também partilhei o excitamento feminino (ooooh my God - rápido ele deve estar quase a chegar! - ai que gira, sim fica super bem!): sabendo que dentro de uma hora eu iria tomar banho, fazer o meu jantar e colocar me confortavelmente no sofá com o meu throw e ver um filme (ainda não tinha Escolhido)
Ia ser uma noite boa. Assim na minha companhia.

Acontece que os planos eram outros. Entre as 4 e as 7 da tarde alguém decidiu entrar na nossa casa e mudar as nossas vidas.
Acabei então por não jantar sozinha, acabei por não ver filme nenhum (nem cheguei a escolher), acabei por ir mais tarde para a cama e acabei mesmo por chorar (sem estar sozinha).

Pelas 20:30 Quando ele chegou com umas flores e um cartão nas mãos foram os dois ate ao quarto dela e abriram os seus presentes. Ouvi as reacções: contentes e entusiasmados.
Quando desceram, vi-os a porem os casacos e a saírem de casa com a minha voz a ficar atrás da porta - Have fun! Enjoy yourselfs.
Imediatamente ouvi o silencio que se instalara na sala ali comigo: incomodou-me, por isso subi as escadas a correr para buscar a minha companhia musical.
Ao acender a luz olhei o chão, não estava lá.

- What?

A partir daqui devo ter tido uns 20 minutos ou ate mais de desvario meio lunático.

Fui louca durante aquele tempo, a correr a casa de cima a baixo, de uma ponta a outra. Soluçando e falando comigo mesma para tentar fazer sentido, tentando perceber - onde estava a realidade desta vez?


Tive de lhe ligar para confirmar que facto eu não estava louca. A noite de amor deles teve então de terminar mesmo antes de começar.

Dial: 112 - Hello can you please connect the line to a Garda station please? Yes, I believe my house was broken in. Ok, thank you.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

If you passed by a house and see there was a key hanging on the door lock.
What would you do?

If you were walking on a street and see an harmless girl ( you know where she lives), would you go closer and take her house key from her pocket?

If you thought it was easy to get in someone's house through the back door, would you jump over the neighbours’ back gardens and go in the house? Would you dare do that?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

It’s what you gain and what you lose when you set yourself in such an enormous change.
When the sun starts going down I start to get anxious.
The hours ahead,
They are coming
My feet get surrounded with cold, more than they were before and my soul goes somewhere far. Way far.
One more night full of dreams is heading towards me, once more.
It’s only me and no one else. So please, pity me this night.
If that makes me feel better, please do so.