domingo, 30 de novembro de 2008

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pequena, quando foi a última vez que choraste?
- Não sei, já pensei nisso, mas não me consigo recordar da última vez que isso aconteceu.
E hoje sentes-te feliz?
-Sim muito.
Sentes-te bem contigo e com o mundo, certo?
- Sim, certo.
Nem imaginas que hoje, mais tarde poderás vir a chorar para ti mesma?
- Não estou a perceber…
Estou a dizer que tu hoje vais chorar, e tu vais ser testemunha disso, olhos a ver olhos. Depois poderás apagar o registo. Mas o que realmente interessa é que tu hoje vais chorar e vai ser um chorar bonito e sincero.
- Não sei o que dizer…parece-me um tanto constrangedor…
Não te preocupes, que vou ouvir cada palavra que vier de ti. O teu desabafo será bem entregue.
-Não será nada do que tu não saibas. Aliás, estás farto de saber. Mais vale parares de ouvir.
Isso é comigo, se deixo ou não de ouvir. E a minha acção sobre o feito é comigo quando o assim decidir. Limita-te a continuar, e vai falando no caminho…Depois logo verás.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

...merda que está frio ...!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O que é nacional é bom


De bandeiras irlandesas para bandeiras inglesas
De euros para libras
=
Dois dias na Irlanda do Norte = Dois dias em Portugal



Sim, aceito um cafezinho s.f.f



Belgas sim sim e pastilha gorila também

Em Libras...


Green Broth? Caldo Verde


Em Libras...

Rica e preciosa Cerelac...!

Bem haja pastelzinho de nata quentinho...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bebe para acalmar as ânsias.
Vai por um
Vem por outro
Isto de andar tanto há-de por algum meio trazer as coisas que foram prometidas.
Guerras encenadas, explosões de espuma, e finais por chegar.
Ânsias compostas por gritos obstruídos
Um nervoso tão grande capaz de esmagar,
Vem por alguém
Vai para mim.

Copos erguidos
Um brinde à continuação.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

It is all so unattached, yet so needed.
The need of obsession,
the need of touch,
the need of selfish trust,
the need of approval.
The need of some kind of pleasant illusion


The wishes that rely on each individual reveal the weaknesses, yet they are viewed as marvelous and pure human belongings, the wishes this is.

So much for all the unnecessary
begging and
pray and
request and
that one dream.

Just wishing to cry so hard, as I keep walking alone on some saint’s street, then spit on to the floor and by that moment, as the spit hits the grown, electricity get’s part of my brain as I feel like heading down and lay there, just wanting to go back to that unfolded dream that seemed too real in such an undefined way.
Looking at the road that seems to have no final stop, I am still aware that somehow I will get to the end of it.

What was the purpose of all that?

This constant need to unfold each detail that comes along
This constant need to try and understand such insignificant breakouts.

I will be moving towards change towards knowledge, towards experience, towards sunrise, towards sunset; towards death.
This practical feeling of how my existence has no impact on my death and how death conceals its journey to be at all times on the lead.
I´ll try and close my eyes and deceive the wicked paths that lay on each one’s soul.
Presumptions…You don’t care do you? Neither do I.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Culture crisps

Já entendi o que mais gosto desta zona da Europa Irlanda/Inglaterra – Cookies! Há, também nos USA. Ou seja… países de língua inglesa? Ok pelo menos três… Os únicos três que visitei, e que tem algo em comum – Cookies. Algo que gosto mesmo muito – Cookies.
Irei brevemente obter a receita de uns supostamente deliciosos cookies, mal posso esperar.
Assim quando não estiver por estas zonas, não tenho que ter saudades da coisa que mais gosto – cookies de língua inglesa.
Outra coisa que gosto muito (parecendo um tanto esquisito) é o frio. Aqui por estas zonas o frio é verdadeiro, por isso gosto dele.

Factos a ter em conta (ou não):


Não há estores… Já em Inglaterra questionei-me sobre isso…lugares onde há mais frio, chuva…não tem estores. O factor da luz não me incomoda, sendo que me habituei à bruta há um ano atrás, desde então, dormir com a portada do sótão do meu quarto passou a fazer parte de forma tranquila do meu adormecer e consequentemente acordar.

Não têm bidés nas casas de banho.

Não há fichas nas casas de banho. Para quê? Secador de cabelo, máquinas depilatórias ou para quem gosta de ouvir música ou notícias na rádio.

Não vendem álcool etílico.

150 Euros de multa se eu atirar uma pastilha para o chão.

Nos supermercados temos que ter os nossos próprios sacos de compras, senão paga-se bem por cada um de plástico (frágil).

Chocolates que eu julgava extintos, reencontrei-os aqui (por alguma razão deixaram de existir em Portugal). O nosso reencontro foi de muita alegria; sorrisos largos, gargalhadas e alguns gritos histéricos.

Igrejas com temperatura quente.

Não me vejo livre de pombas, mas estas parecem mais calmas.

Mulheres e homens muito bem vestidos, mas mesmo muito bem.

Por cada café que se passa, dá vontade de entrar e consumir algo.

Pelos vistos os brasileiros estão por todo o lado…não só em Portugal. Chega ao cúmulo de eu estar num super mercado asiático e ouvir uma voz doce e contente “ Portuguesa? Çe é dix Portugal?" (sorriso brilhante, dentes bastante brancos e sobrancelhas grosas escuras bem definidas).

Os homens da construção civil fazem o seu trabalho e nada mais.

Nos autocarros temos que dar moedas certas. - O bilhete é 1.50 e só têm 2 euros? Paciência, não tem direito a troco.

Stencil pela cidade (paredes e chão) a dizer: No to militarisation – No to Lisbon.

...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dear Marianne:

It’s been a while since the last time I wrote to you. I presume I’d just been real tired at the end of the day, but the truth is I can’t remember the last I slept one night straight.
I wanted to tell you news, but everything seems pretty much numb, just the same.
Tomorrow I’ll go to the fair, see if I manage a good deal to finally attain that great black mustang I told you about. It’s just there is something about that horse…I know I need to have him.
Meanwhile Mr. Finely is still going through that serious break down. James and I are trying to organize and settle things down at the firm, and I´m still hoping to be there, next to you, see your sister and John finally getting married.

And you my love? How have you been? And how are all the wedding arrangements going?
Have you finished the dress for Annabelle?
Try to get some rest, yes?
You know that if I was there I wouldn’t let you do half of the work you get yourself into.
The night I get there I will love you tenderly and sleep in serenity for the first time in a long time.

I love you so my dear.
Write to me as soon you get this letter,

Yours always

Jeremy.