quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Apenas nada tenho a concluir... nada mesmo. Talvez somente que...


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Hoje abri aquele sol que se escondia atrás de uma pedra.
Nunca conheci nenhum deles - sois.
Por ai é o que há mais; pedras que estremecem a qualquer sopro.
Vento é algo que toca a todos, consegue percorrer tudo o que vive sem nunca se subestimar:

Em bola de sabão:

Dia 10 de Julho de madrugada 2005
Pensar outrora sem saber,
O guerreiro conhecimento,
Palavras escritas do avesso,
Fazem sentido sem realidade
Calmamente tórrido de água queimada,
Aclarando num azul meus olhos,
Dor transparente que trespassa na minha mente,
Ruídos caprichosos cheios de imensa graça arrepiada,
Sem saber como meu ser é sendo ser que sou,
Seres vem e me rodeiam asfixiando,
Cada passo de cada pensamento clandestino,
Toda eu fico assim perdida no meu único destino.

Tudo e nada me é implacável,
Tudo interfere nesta passagem,
Sólida de quebras constantes,
Uma imensa cortina me cobre com espelhos quebrados,
Ora belos ora feios ora indiferentes,
É uma amiga, a cortina,
Engana, mente e dá conforto.
Ela me enfatiza,
Sendo minha amante companheira,
Cobre-me de protecção.
Concluindo que nada me é amiga nesta invejosa solidão.

Recurso de retaguarda.
Choro mar ardente,
Combustão de choro docemente áspero.
Minha alma vê por entre rochas um espinho,
Que perfura o meu pé surpreendido.
Alma do ser mar,
Ouve com cuidado suas algas mesquinhas,
As ondas vocalizam-se por entre a massa de gente,
Que estas, por sua vez dão voz a uma nova questão.
Despedaçada eu fico,
No meio de tanto simples reboliço turbilhão.

Sentado no café ali no largo da cidade, sozinho diz:
Estás e não estás
Sentes mas não transmites
Enganaste e sentes fingido
Fazes mas não executas
És mas tentas ser
Falas mas não completas

Sei mas não acredito
Vejo mas não percebo
Pergunto mas não respondo
Escrevo e contenho
Destrói e mantenho outra vez
Choro depois sorriu
Amo sem o sentir
Toquei sem perguntar
Afoguei-me no que não conheço.

Amanhã hei-de acordar novamente
Saber que nada interessa aos outros
Grande parte passa despercebida
Pois terei então de pedir desculpa
Amanhã vou ter que acordar.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Não sabem quanto amor pode ser demonstrado
Incrivelmente bonito
Nunca pensei que fosse possível
De facto o dia mostra -se sempre mais surpreendente do que se pode ... (i, a , s)
Incrível
Hoje vou-me beijar, abraçar e morrer um bocadinho até adormecer perpetuamente.
Amanhã vou acordar um bocado mais morta.
Bom dia sol - contigo irei ao mar e mergulhar todos os pensares e morrer só mais um bocadinho.
Um bocado mais até sumir de mim para mim mesma.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

E se eu tivesse tudo a dizer.
Momentos assim dão saudades
Saudades do que foi, e do que poderia ter vindo a ser
Olhares que marcam sempre
São sorrisos propositados em grande parte para fazer recordar certo elogio.
Abraçados esmerados. Forçados sem intenção mas que produzem o mesmo efeito.
Morreu tudo que existe nesse abraço – nada existe - tudo ganha aquele toque de memória subtil
Protecção nunca dada,receber enganoso …mas não tem mal.
Tudo o que viria a ser ganha estancia
Tudo o que foi ganhou importância
E eu fico bem assim, mas, não ontem não hoje.
Só peço desculpa sem intenção
Porque os pensamentos não coincidem
Saudades
Sinceras saudades.
(Me too)
Virás a saber?
Se não, limito-me a sorrir.


Jokerman feeling ( the special smile )

"False-hearted judges dying in the webs that they spin
Only a matter of time 'til the night comes stepping in."