sábado, 16 de agosto de 2008

E perante aquelas horas cada vez mais excitantes.
Quando o ir embora voltou para trás. Seguido de um jogo que parecia não acabar.



Imagens de sol e água profunda onde o som é absorvido pela visão.
Imagens de sol a queimar a pele, a queimar pensamentos repetidos.



De volta para o que parece realidade não há arrependimento, nenhum. Nenhum mesmo. O que é a vida sem desafios, sem tentações sem tentar, sem arriscar; é o que é, e bom o é.
Dias depois sentada numa sala por duas horas a apreciar a surpresa me dada de um dia para o outro de mão beijada.
Mão beijada…nah isso apenas se faz na brincadeira…
Sim. Brincadeiras bem recebidas, carinhos bem necessitados.
>Voltando para um tempo mais atrás; dançar algo que não se queria, não me apetecia, ainda assim não sei como, semi dancei pensado que dormir é que se avança, mesmo por entre tiros e crustáceos perigosos e águas profundas e escuras, ou por entre pessoas que já fizeram parte em tempos, por entre viagens sem razão e outras coisas mais.

E perante aquela hora que nunca tinha parado um momento que fosse para imaginar que essa mesma hora pudesse vir acontecer.
Há coisas estranhas, não é? Ou assim pensamos que sejam – estranhas.
Há quereres mais fortes do que as regras sentimentais em situação de relação.
Sendo assim vou partir. Partir tudo o que há partida não se pode tomar por garantido.
Partir tudo. Partir todas as expectativas, partir todos os acontecimentos perdidos – não dá em NADA.

E assim deve ser, por agora. Um caso solitário. Feliz, apreciado. Assim se fez acontecer.

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