sexta-feira, 25 de julho de 2008

É questão de escolher no meio de tantas escolhas
É uma questão de afirmar de forma consistente
Confiança porra
Não é assim tão difícil

- Desculpe – houve ali um acidente (não, não pense que é sangue, porque não é) – posso usar a casa de banho?

Entretanto na rua, acaba a conversa de vácuo.
Depois bebe a garrafa até ela ser inútil…deita-a no lixo.
Agora anda, assim, bonita.
Sorri apenas aos conhecidos
- Há! Olá! Como estás? Estás diferente!

Etc etc.

Sorrisos imensos
(sinto-me bem disposta? Humor a 85% a chegar aos 90)

Amanhã, voltarei.
Amanhã será ainda melhor.

Revira os olhos e o corpo para aquilo que te é irrelevante – superficialmente podre.
Depois, ao que interessa? Bem…Conversa e sorri
E sorri e sê simpática.

Depois mantém permanentemente a mesma cena durante um certo período de tempo…Apenas o que conseguires antes de entrares nos questionamentos infinitos e na derrocada desesperadamente infinita e criativa.
Fecha os olhos e vê um filme. As tuas imagens de eleição. Realizar tudo aquilo que deve ganhar realidade.
Não deve ser assim tão difícil porra.

Fecha os olhos e abre a visão futura (o que é para ser é para ser)
Acreditar nisso ou não é absolutamente indiferente.

Pausa para um intervalo.

Finalmente retoma para aquele caos são saborosamente tentador; limpa o negro dos olhos.
25 Desejos. 25 Desculpas. 25 Certezas.
Porra, não deve ser assim tão difícil…

São precisas sempre duas pessoas.
Apenas uma é preciso para se afogar no seu próprio choro.
São precisas duas pessoas para ganhar aquele pedaço de coragem, entretanto vão surgindo novas desculpas.

E vão-se mantendo os mil desejos de sempre.
E vão-se confirmando as sofredoras das certezas.
Ponto de encontro marcado para as 13:34.
Junção absolutamente débil.
Junção distante e procurada.
(- Desculpe não queria incomodar, mas preciso mesmo que me ajude com uma coisa, desculpe lá.)

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