terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Ela era assim, foi e é assim. Assim o é; ela. Olha-se assim no pequeno friu da chegada da madrugada, aquelas duas horas cada vez mais próximas, aquele longo sopro que vai pela espinha...arrepios duros e maus e tão não agradáveis e tão negativamente suportáveis: Que chatice, que chatice (merda).
Ela não sabe o porque dessas duas horas, sabe somente que está bem dentro de sonhos longes daqui. Mas ela está aqui. Aquele silêncio falso – tecnologia, electricidade estão vivas, já há muito a circular bem e bem, continuam por todo lado…Falso silêncio enquanto ela não é falsa. O mal é da verdade em demasia; que chatice, merda merda.
Sabe quem o que, o quê?
O saber tão bom em chocolate…são tão raras as frases boas de se ouvir, assim naquele veludo de sentir. Diálogos onde ela não fala, onde apenas ouve. Ouvir palavras que sabem bem, o sabor da raridade, tão bom, tão sabedor, tão agradável, tão nublado, tão irreal tão imaginado.
Merda.
Que merda.

Cabeça dela está a ter uma dança dentro dela (mente talvez), cartoons a preto e branco (fininhos e simpáticos). È possível que não voltem nunca mais.
Mas a cabeça voltará a pesar.
Porque as duas horas não sabem morrer e ela não sabe como as esquecer.
Sabem tanto e ela quero tanto saber.
Cabeça está ainda com os senhores simpáticos mas amanhã eles morreram a dar vida a mais pensamentos, só para pensar, pensar nos pensamentos ou seja uma grande merda.
Chatice cheia de merdinhas.
Que venha o próximo dia com coisas sempre bonitas. Porque assim ela o quer. Quer e assim o consegue. Acha ela que é assim porque não sabe de nada.
É o giro de se viver.

1 comentário:

A Bruxa das PAPs disse...

A Bruxa mudou de casa: http://www.pap-na-eptc.blogspot.com/